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José Gaspar, um nobre cidadão da terra!

Atualizado: 10 de ago. de 2023

Amigos, familiares e público geral das Redes Sociais,

Hoje eu tenho uma história de luta e resistência para relatar na verdade essa narrativa começa com as dificuldades enfrentadas no fim do século XIX em que os bisavós de meu querido José Gaspar, lutaram com todas as forças para estabelecerem negócios em Portugal. Infelizmente, com a gripe espanhola, 1ª e 2ª guerras mundiais essa ancestralidade foi atingida, mas sobreviveu, transmitiu valores, costumes e tradições para Pombal e região. No lugar do Emporão, nos Crespos e no Bairro Agorreta encontram-se forças imateriais dessas pessoas que acordavam muito cedo e com frio, sol e chuva amanhavam as terras, administravam alambiques, quinta e criavam porcos. A avó Piedade dos Santos Sargaça ainda ia para o mercado antes do raiar do sol e vendia os produtos da terra. O avô administrava os alambiques e as propriedades, ele muito sério e sábio funcionava como um juiz de paz, conciliava os conflitos e apaziguava as diferenças. Acreditem esse casal batizou 114 afilhados. Infelizmente, nem tudo correu bem, perderam seus filhos ainda jovens, dentre eles, o meu sogro Tonito Gaspar e o netinho mais velho, ainda bebé que tinha o nome de José, mas com a força que lhes era característica, resistiram e respeitaram os átrios de Deus, o Pai todo-Poderoso e promoveram com minha sogra muito afinco e dedicação à criação dos netos.

O meu precioso homem José Gaspar sofreu desvios, naturais da vida que assombram inúmeros jovens no mundo, sem o pai sentiu-se perdido e cometeu erros, superou todas as dificuldades e com honradez traz em sua estrutura fenotípica os genes dessa maravilhosa e incontestável ancestralidade. Neste momento, é mais uma vez abençoado por Deus, escolhido para enfrentar com coragem grandes adversidades, mas confia na justiça divina que é superior que qualquer força que se diga, humana.

O Portugal que um dia acreditamos que irá nascer, com justiça, equilíbrio, equidade, inclusão e paz promove um processo excludente e incompreensível que faz sangrar os filhos da terra, mas não menos o coração da Pátria que acolheu enquanto mãe os descendentes dos países da língua portuguesa. Preconceitos, discriminações, difamações e xenofobias não pertencem ao meu José Gaspar, mas sim o tratamento com humanidade a quem quer que seja, respeito e dignidade humana.

Envio agradecimentos pelos ensinamentos, sacrifícios e aprendizados a todos que morreram e lutaram pela justiça, democracia e por lugares melhores como os avós Piedade dos Santos Sargaça e António Dias Gaspar. Essas virtudes conduzem o carácter de um homem que não se rende à corrupção e à obscuridade de todas as coisas da vida, muito menos pelos castigos institucionais que são impostos. Às vésperas do 25 de Abril e enquanto militantes: do Partido Socialista, dos desfavorecidos e condenados da terra, vibramos pela verdade, ética e equilíbrio democrático nas instituições portuguesas. Àqueles que querem empreender em Portugal, tenham consciência de que não será fácil, mas Jesus Cristo, o Salvador das multidões avisou das dificuldades e credita que você deva ter bom ânimo, entretanto, faça valer os seus direitos e cobre os deveres de quem precisa tê-los para que a nossa terra prospere.

A você José Gaspar agradeço imenso, nunca fui tão feliz, amada e acolhida é o Grande Amor da minha vida. Estarei do vosso lado, seja aonde for e sei que além do horizonte existe um lugar, bonito e tranquilo para amar!

Força, admiro-vos muito e obrigada, sei que venceremos e tudo vai passar, conforme ensinamentos cristãos antes ser o perseguido do que ser o perseguidor… Não se cale, continue a ser crítico, não tema e lute por um Portugal melhor, os avós e o pai estão orgulhosos de si, não menos do que nós – José Gaspar - o cidadão da terra!





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